Folhas em forma de seta, grandes nervuras em branco e prata sobre o verde metálico intenso e brilhante. Estas características pertencem a, pelo menos, duas alocásias, a polly e a amazônica, da família das Aráceas. Ambas – dentre as mais de 70 variações existentes – são bem parecidas, exceto por um detalhe: o tamanho. A polly tem folhas menores. Apesar de seus nomes científicos sugerirem a origem na Amazônia, elas são híbridas, ou seja, são fruto do cruzamento de duas ou mais espécies, e têm ascendência asiática. Mas, seja no calor da Ásia ou do Brasil, o seu habitat pode nos dar pistas das condições ideais para o cultivo dentro de casa.
Rega: a rega duas vezes na semana costuma bastar (lembre-se de conferir o substrato antes de molhar novamente). Como seu próprio habitat indica, adora a umidade do ar. Por isso, borrife água em suas folhas com frequência.
Acima, pequena, a alocásia-polly. Abaixo, a alocásia-amazônica.
Iluminação: florestas tropicais têm luz filtrada pelas árvores. Para tentar reproduzir a mesma condição em casa, opte por locais arejados, que recebam claridade em abundância, mas de forma indireta, e sem a presença de correntes de vento. O sol pleno pode queimar suas folhas
Outros nomes populares: cara-de-burro; punhal-malaio; orelha-de-elefante; kris;
Problemas comuns: substratos muito úmidos podem atrair pulgões, além de sufocarem a raiz da sua alocásia. Para evitar esses problemas, drene o solo misturando uma boa porção de terra vegetal com chips de coco, casca de pinus ou estilha de madeira queimada*. Caso ela apresente sinais de sufocamento, como folhas amareladas, dê uma pausa nas regas, confira se a drenagem está funcionando bem e, se necessário, adicione mais fibras naturais ao substrato. Folhas amareladas também podem ser sinal de que ela não está recebendo a luz necessária. Isso pode acontecer se encoberta por outras espécies ou até mesmo por suas próprias folhas.
*com o passar do tempo, essa mistura entrará em decomposição, deixando o solo ainda mais rico em matéria orgânica e tornando-se repleto de nutrientes para a planta.
Como usar: pode ser plantada em vasos, decorando mesas, estantes e prateleira, ou diretamente no solo em jardins abertos – desde que não receba sol direto. Fica linda se combinada com outras espécies, como o caladium (que tem o formato de suas folhas parecido) ou as fitônias, que são rasteiras e não a encobrirão da luz. Suas folhas cheias de detalhes pedem para serem admiradas de cima. Por isso, dê preferência para lugares abaixo da linha do olhar.
Dica da Selvvva: Os cuidados variam de acordo com o ambiente, a espécie, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura e recipiente onde a planta está acondicionada. As indicações acima devem servir para orientar um primeiro contato, não são uma fórmula definitiva. Fique sempre atento às respostas da sua planta.