Você já viu essa planta por aí, marcando presença nos ambientes com seu volume e textura.
Em tamanho ideal para as selvvvas urbanas, a areca, uma das palmeiras mais populares, pede pouco em troca de tanta exuberância. Bastam um lugar perto da janela e alguns nutrientes para ela se desenvolver.
Em condições naturais, ganha as alturas, chegando a até 9m. Já no recanto dos cachepôs e vasos maiores, dentro de casa, mantém um crescimento limitado.
Disponível em diferentes portes, essa moradora é frequentemente confundida com a mini-palmeira (chamaedorea), sua prima mais conhecida. Coloque-as lado a lado e logo você vai notar as folhas mais finas, volumosas e frágeis, além do caule curto e cheio da areca.
Embora vá bem à meia-sombra, essa espécie é capaz de se adaptar ao sol pleno. Mas vá devagar. Exponha-a gradativamente, mais e mais a cada semana. Durante esse processo, chamado de rustificação, algumas folhas provavelmente vão se queimar. Persista e logo as novas nascerão adaptadas e em tons mais amarelados do que as que vivem dentro de casa.
Para multiplicar essa exuberância, faça a divisão das touceiras: separe as pequenas mudas e plante-as em um novo pote.
Assim como a maioria das palmeiras, a areca não possui substâncias tóxicas, mas fique de olho nos pequenos frutos, os coquinhos, que ainda não têm estudos conclusivos a respeito.
Rega: 2x por semana, à meia-sombra; 3x por semana sob sol pleno. Nativa das florestas tropicais, ela gosta de umidade: nas folhas, que vão se alegrar com algumas borrifadas de água, e no solo, que não precisa estar seco para a próxima rega. Fique de olho apenas para não deixá-la encharcada, condição em que se torna alvo fácil para as pragas.
Iluminação: meia-sombra, sol pleno.
Outros nomes populares: areca-bambu, plameira-areca
Problemas comuns: Folhas amareladas podem indicar o excesso, a falta de água ou ainda o despertar dos frutos. Afinal, para garantir a continuidade da espécie, a areca dedica energia e nutrientes à produção dos coquinhos carregados de sementes, deixando outras áreas em segundo plano. Por isso, neste período, adube com maior frequência, a cada 15 dias, ou conforme a recomendação do fabricante.
Esse tom também pode aparecer em uma folha ou outra após você trocar a sua moradora de vaso ou lugar. É normal que mudanças acabem estressando a planta e fazendo com que ela aborte algumas dessas estruturas.
Não estranhe se a sua areca perder folhas no inverno, ela não gosta de temperaturas mais baixas. Mas, se esse sintoma se manifestar em outras estações do ano, verifique a presença de correntes de vento e não pense duas vezes para trocá-la de lugar.
Ao rustificar a sua planta, é normal que parte da folhagem acabe queimada. Leva um pouco de tempo, mas ela vai se adaptar. Sob o sol pleno, fica menos vulnerável às cochonilhas e aos fungos. Se a sua planta estiver à meia-sombra, evite a presença desses invasores: aplique chá de pó de fumo. Caso eles já estejam por aí, use inseticida e fungicida.
Está tudo certo se você notar uma lança surgindo no pote. É uma folha nova apontando, pronta para abrir e se desenrolar.
Como usar: em cachepôs de portes variados ou como arranjos em vasos.
Dica da Selvvva: As regas variam de acordo com o ambiente, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura, recipiente onde a planta está acondicionada e espécie. As indicações acima são orientações para um primeiro contato com a sua planta, mas não uma fórmula definitiva. Preste atenção às respostas da sua espécie; assim você poderá dosar a água de acordo com as condições da sua planta. É importante não exagerar no volume de água!