BLOG DA SELVVVA

Selvvva do dia: begônia-pendente / Begonia semperflorens

Se você está sentindo falta de um colorido cheio de vida por aí, precisa conhecer a nossa planta de hoje.

Dentro ou fora de casa essa exuberância vai descer das alturas, presenteando de tempos em tempos a selvvva dos mais experientes com os pequenos botões que vão do rosa ao vermelho.

Perspicaz nos sinais que dá sobre suas condições, ela está lado a lado com algumas espécies mais dramáticas quando o assunto é demonstrar sede, como o lírio-da-paz e a begônia-rex, que ganham aparência desmaiada, protagonizada por folhas murchas e caídas.

Ao encontrar essa moradora desfalecida dentro de casa, não caia na tentação de dar um banho frio. Enquanto para outras espécies tropicais, como marantas, pacová e guaimbê, a umidade na folhagem colabora para as trocas gasosas da respiração, para a begônia-pendente esse recurso pode ser fatal ao longo do tempo. Por isso, evite o contato desta superfície com a água e mantenha a sua planta longe de locais mais úmidos, como o banheiro.

Esses não são os únicos segredos que as folhas dela carregam: não é raro você se surpreender com os pequenos brotos que nascem debaixo das que estão caídas sobre a terra úmida. Quando menos se espera, lá vem uma mudinha com fome de crescer.

Se a sua planta divide o espaço com crianças e animais, fique atento. Assim como outras espécies ornamentais, ela não é comestível e, portanto, não deve ser ingerida, já que possui uma substância que pode causar irritação.

Rega: 2x a 3x por semana. Mantenha a terra sempre úmida, nunca encharcada. Aproveite para fazer do substrato um aliado nessa questão e utilize a mistura de terra e estilhas de madeira. Os substratos para samambaia são uma ótima opção, pois são ricos em nutrientes e ajudam a reter a umidade. Confira nosso guia especial sobre rega.

Iluminação: meia-sombra. Um cantinho bem iluminado, perto da janela, é o ideal para ela crescer cheia de vida, sempre protegida da luz direta do sol.  Confira nosso guia especial sobre iluminação.

Outros nomes populares: begônia-sempre-florida, begônia-cerosa, begônia-super-florida

Problemas comuns: Se faltar água, você vai descobrir. Com aparência desmaiada, ela pede socorro para reidratar as raízes. Para isso, coloque um prato debaixo do vaso e regue o substrato até perceber que a água escorreu pelos furos. Quando uma poça com cerca de 1 dedo de altura estiver acumulada ao fundo, pare de regar. Aguarde até que a planta esteja de pé novamente, esvazie prato e fique de olho para não esquecer outra vez, afinal, a longo prazo esse “levanta e cai” não é saudável. Durante este processo lembre-se de não molhar a folhagem se a sua planta estiver dentro de casa. Se algumas gotas escaparem, aposte em um pano seco. Você também pode usá-lo para limpar o pó acumulado sobre a sua moradora.

Caules inteiros, que se soltam da terra com uma leve puxada, indicam que você pesou a mão na rega ou que o ambiente está pouco ventilado, levando ao apodrecimento das raízes.

Na época da floração, é comum a begônia investir a energia na reprodução e acabar abortando folhas, ficando pelada no centro, com poucas folhas nas pontas. Por isso, lembre-se de oferecer a ela os nutrientes necessários, especialmente neste período. Se as flores não costumam aparecer por aí, redobre a atenção e adube.

Folhas com as bordas queimadas podem ser sinal de falta de umidade. Para dar uma forcinha, sem molhar a folhagem, coloque ao lado da sua planta um pote com argila expandida coberta com água. Troque a água cerca de 1x por semana, para evitar cheiros e mosquitos indesejáveis. A cada renovação, fique de olho para não acumular limo.

Se a sua begônia está vivendo na área externa, não se preocupe. O contato das folhas com a água das chuvas ou um banho de mangueira não vai prejudicá-la. Afinal, a evaporação lá fora é muito rápida.

Para mantê-la protegida de invasores como pulgões, aplique óleo de neem.

Como usar: como forração sobre canteiros e vasos ou descendo das alturas.

Dica da Selvvva: As regas variam de acordo com o ambiente, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura, recipiente onde a planta está acondicionada e espécie. As indicações acima são orientações para um primeiro contato com a sua planta, mas não uma fórmula definitiva. Preste atenção às respostas da sua espécie; assim você poderá dosar a água de acordo com as condições da sua planta. É importante não exagerar no volume de água!

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