Elegante até nas condições mais intensas. Se você está despertando para o verde, não pense duas vezes. Aposte nessa planta. Híbrida da Espada de São Jorge, ela é frequentemente confundida com esta prima popular. Conheça a Coroa Dinamarquesa.
Coloque-as lado a lado e você vai notar as folhas mais largas da Coroa Dinamarquesa, que crescem juntas e bem próximas. Seguindo a forma de um círculo, esta disposição, também chamada de roseta, se diferencia do jeito despretensioso e apressado que a espada tem para se propagar.
Ambas dividem algumas características em comum, como a resistência às pragas, ao clima seco dos ambientes com ar-condicionado, aos períodos longos de estiagem, e à falta de luminosidade.
Companheira que pede pouco em troca de tanta exuberância, a Coroa Dinamarquesa tem desenvolvimento mais lento, o que faz dela uma planta menos comercializada por aí.
Lado a lado com outras espadas, é considerada tóxica. Mas, bastam a observação e o cuidado para um convívio harmônico. Afinal, assim como a maioria das espécies ornamentais, ela não é comestível e, portanto, não deve ser ingerida. Temos conteúdo que pode te ajudar
Não faz muito tempo, mudou de gênero. De Sansevieria, passou a Dracaena. Na prática isso significa que a nossa selvvva do dia se juntou às dracenas, como pleomele e pau-d’água, cujas inflorescências compartilham características semelhantes.
Se você quer multiplicar esse colorido, faça mudinhas por estaquia: corte a haste em qualquer ponto e enterre, ou coloque o pedaço na água e aguarde as raízes crescerem para levar a sua nova moradora para a terra. Você também pode fazer a divisão das touceiras: separe os brotos que estiverem por aí e plante-os em um novo pote.
Para ser presenteado com as inflorescências, aposte em 1h diária de sol no início da manhã ou no fim da tarde, sempre antes das 9h ou depois das 16h.
Rega: 1x por semana. Espere o substrato secar antes de regar novamente. As folhas gordinhas, prontas para armazenar água, suportam períodos longos de estiagem. Fique tranquilo se precisar se ausentar por um tempo. Com uma boa rega, ela estará esperando você, entre 15 e 20 dias depois.
Iluminação: meia-sombra ou luz difusa. Essa planta é capaz de se rustificar sob o pleno, mas nesta condição ganha tons desbotados e amarelados.
Problemas comuns: poucos problemas são capazes de derrubar essa guerreira. O excesso de água em curtos espaços de tempo pode fazer com que as raízes apodreçam. Por isso, fique de olho na rega e use a mistura de terra e areia para plantá-la, evitando que a água se acumule ao fundo.
A película das hastes é pouco convidativa para invasores, o que faz com que a coroa-dinamarquesa não precise da aplicação de óleo de neem. Mas fique atento, vez ou outra o excesso de umidade pode atrair cochonilhas. Ao notar a presença delas, use um pincel ou algodão com um pouquinho de álcool e retire uma a uma, evitando possíveis infestações.
Pouco exigente nos cuidados, raramente precisa de adubo. Se de vez em quando você preferir dar a ela estes nutrientes, fique de olho. A fome de crescer da sua planta vai aumentar.
As raízes robustas se espalham por toda a extensão, em busca de mais espaço, e podem quebrar o pote. Troque o recipiente de tempos em tempos. Você também pode aproveitar para distribuir mudas.
Como usar: exuberante em cachepôs de tamanhos variados ou plantada em canteiros.
Dica da Selvvva: As regas variam de acordo com o ambiente, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura, recipiente onde a planta está acondicionada e espécie. As indicações acima são orientações para um primeiro contato com a sua planta, mas não uma fórmula definitiva. Preste atenção às respostas da sua espécie; assim você poderá dosar a água de acordo com as condições da sua planta. É importante não exagerar no volume de água!