BLOG DA SELVVVA

Em casa com o verde

Nesses dias em que as distâncias ficaram maiores, estar mais perto do verde é reconfortante. As plantas ajudam a compreender que tudo tem seu tempo, da semente que brota ao botão que desperta em uma flor. Ajudam a entender que mesmo nas condições mais difíceis pode nascer um raminho cheio de vida e inspiração.

Para atravessarmos juntos esse momento e te ajudar a ter um cantinho verde e acolhedor, vamos compartilhar dicas diárias aqui nessa página especial, além de outras matérias no blog e conteúdo no instagram

COMO É O CLIMA NA NATUREZA

Procure saber como é o clima do lugar em que suas plantas vivem na natureza e tente reproduzi-lo ao cuidar delas. 

O verde que mora nas regiões áridas recebe muita luz e tem pouca água à disposição. É assim a vida dos cactos.

Já as que vivem nas florestas tropicais, sob o ar mais úmido, como a costela-de-adão e as marantas, vão adorar se você borrifar água nas folhas ou usar um umidificador.

DE ONDE VEIO O SEU VERDE

Tente descobrir onde o seu verde vivia antes de chegar na sua selvvva.

Não é raro você deixar a sua moradora em um cantinho ensolarado, como recomendado para ela, e se surpreender com algumas queimaduras nas folhas. 

Isso acontece porque às vezes as espécies que vivem sob o sol pleno na natureza são cultivadas em estufas com luz filtrada e acabam se adaptando a essa condição. É o caso de plantas como cróton, pleomele, lambari e hera.

Na hora de levar o seu verde para casa, pergunte como era o ambiente de onde ele veio. Assim você tem a certeza se vai bem no sol pleno, sombra ou meia-sombra. 

OLHE DE PERTO

Observe sempre a sua planta de perto para entender se tem alguma coisa errada com ela.

Assim, você consegue descobrir a presença de pragas ainda no começo ou notar um sinal que pode ser importante, como uma folha amarelada.  

A atenção e o cuidado constantes evitam medidas mais drásticas depois

O SEGREDO DAS FOLHAS
E CAULES GORDINHOS

As donas de folhas e caules gordinhos têm seus segredos para os momentos de escassez.

Chegue perto e dê uma olhada na suculência dos caules do pacová, nas folhas das suculentas ou nas hastes robustas da zamioculca. 

É lá que elas guardam suas reservas para usar quando a chuva não vem. Por isso, cuidado na hora de regar essas espécies. Colocar muita água em um curto espaço de tempo pode fazer com que as raízes dessas plantas apodreçam.

TEMPO, ÁGUA E SABÃO CONTRA INVASORES

Tempo, água e sabão. Com um pouquinho dos três ingredientes que mais fazem parte da rotina nos últimos dias, conseguimos manter bem longe alguns outros invasores.

Para proteger suas plantas do ataque de algumas cochonilhas e pulgões, escolha um fim de tarde, quando o sol já foi embora. Molhe as mãos, esfregue o sabão (pode ser neutro ou de coco) até fazer espuma e passe em todas as folhas. Uma a uma, na parte de cima e de baixo, fazendo movimentos circulares, sem esfregar. Enxágue logo em seguida. 

É quase uma terapia para elas, e para você também.

TEM “FERRUGEM” NAS SUAS PLANTAS

Pontinhos marrons que lembram ferrugem. Quando essas pequenas manchas causadas pelo cloro aparecem, viram cicatrizes nas folhas de plantas como marantas, palmeira-leque, ráfia, chifre-de-veado e bromélias.

Por isso, prefira sempre regá-las com água da chuva. Você também pode usar água filtrada: coloque-a em uma bacia e deixe descansar por 24h, tempo suficiente para que o cloro evapore.

FOLHA CAÍDA NÃO É ADUBO

Retire as folhas que caem sobre a terra da sua planta. Em condições naturais, elas entrariam em decomposição no solo, se transformando em matéria orgânica cheia de nutrientes. 

Já no recanto dos vasos do jardim acabam não encontrando tudo de que precisam para isso e podem acabar atraindo fungos.

COMO SABER DE O ESPAÇO DO POTE ESTÁ PEQUENO

Nem só de água, luz e adubo vivem as plantas. Morar em um pote com espaço para crescerem cheias de vida também é fundamental. Mas como saber quando plantar seu verde em um lugar maior?

Fique de olho nas raízes. Se elas estiverem saindo pelos furos na parte de baixo do pote ou se tiverem tomado conta da terra na superfície, é sinal de que essa hora já chegou. 

SUCULENTAS QUE PODEM MORAR DENTRO DE CASA

Se você adora essas folhas gordinhas em todo canto, já descobriu que nem todas as suculentas sobrevivem longe da janela

A falta de sol pode ser fatal, mas algumas variedades se desenvolvem bem com menos iluminação. Folhas com tom verde escuro estão repletas de clorofila para captar com facilidade a luz usada na fotossíntese. Por isso, conseguem se dar bem naquele cantinho da sala que recebe bastante claridade.

Já as folhas coloridas ou mais claras precisam de uma forcinha do sol pleno para compensar a carência do pigmento.

PARA O SEU VERDE RESPIRAR MELHOR

O pó acumulado sobre as folhas pode deixar as trocas gasosas mais difíceis.

Para suas plantas respirarem melhor, dê um banho frio nelas debaixo do chuveiro ou do tanque.  Mas fique de olho, algumas espécies, como suculentas, cactos, zamioculca, chifre-de-veado e alocasia-black, não podem receber esse cuidado.

PARA O SEU VERDE CRESCER CHEIO DE VIDA

Hoje é dia de podar folhas secas, apodrecidas ou amareladas. Mesmo que depois de terminar sobrem apenas um ou dois galhos.

Pode confiar… Esse processo faz com que a planta possa dedicar energia para a formação de brotos. Logo eles apontarão novamente.

PLANTAS QUE SUPORTAM AMBIENTES MAIS QUENTES

Aquele lugar perto das vidraças, que recebe a luz intensa do sol, pode ser fatal para algumas espécies. Poucas plantas são capazes de suportar os ambientes mais quentes.

Conheça algumas guerreiras, que vão resistir e colorir o seu dia a dia:

SINGÔNIO
ASPARGO-PLUMA
TRAPOERABA-ROXA
RIPSÁLIS
ESPADA-DE-SÃO-JORGE
CACTOS
BROMÉLIA-GUZMANIA

FIQUE DE OLHO NO CLIMA

Como as roupas no varal que demoram para secar no inverno, as plantas também retêm mais água durante os dias frios. Por isso, fique atento à frequência e volume das regas.

Além de atrair invasores, como cochonilhas e pulgões, o excesso de umidade pode levar ao apodrecimento das raízes de algumas espécies.

No nosso site temos um guia especial para te ajudar na hora de regar as suas plantas: Guia das plantas: rega.

PARA O SEU VERDE SUBIR PELAS PAREDES

Para ver essas plantas subindo pelas paredes, borrife um pouco de água no lugar onde você quer que elas se apoiem.

A umidade estimula o nascimento e crescimento das raízes que vão dar a fixação para essas moradoras.

COSTELA-DE-ADÃO
HERA
SINGÔNIO
JIBOIA
FILODENDROS

Não esqueça que a superfície precisa ser porosa para elas pintarem a sua selvvva de verde.

DA MEIA-SOMBRA OU LUZ DIFUSA PARA UMA SELVVVA ENSOLARADA

Se a sua planta está vivendo à meia-sombra ou luz difusa e é capaz de se adaptar ao sol pleno, fique atento na hora de levá-la para esta nova condição de luz. Vá devagar.

Coloque a sua moradora no sol aos poucos. Comece com 1 hora por dia e aumente o tempo de exposição a cada semana.

Durante esse processo, chamado de rustificação, algumas folhas provavelmente vão ficar caidinhas ou podem até não resistir, mas persista e logo as novas nascerão adaptadas.

PARA DAR UMA FORÇA NO NASCIMENTO DAS RAÍZES

Na hora de fazer mudinhas na água, experimente colocar 3 ou 4 feijões no recipiente.

Eles vão liberar hormônios que ajudam a acelerar o nascimento das raízes da sua planta. Assim que os grãos germinarem, retire-os. Ou… deixe os feijõezinhos crescerem.

DE UMA SELVVVA ENSOLARADA PARA LUGARES MENOS ILUMINADOS

Se as suas plantas vão passar do sol pleno para ambientes à meia-sombra ou luz difusa, lembre-se de não pesar a mão na rega.

Além de atrair invasores, como cochonilhas e pulgões, o excesso de umidade pode levar ao apodrecimento das raízes de algumas espécies.

A ÁGUA SOBRE AS FOLHAS PODE SER FATAL PARA ALGUMAS PLANTAS QUE VIVEM DENTRO DE CASA

Enquanto para espécies como marantas, pacová e guaimbê a umidade na folhagem colabora para as trocas gasosas da respiração, para outras, como algumas begônias, esse recurso pode ser fatal ao longo do tempo.

Por isso, evite o contato das folhas com a água e mantenha a sua moradora longe de locais mais úmidos, como o banheiro.

Após a rega, seque com um pano as gotas que escaparem por aí.

Se a sua begônia está vivendo na área externa, não se preocupe. O contato das folhas com a água das chuvas ou um banho de mangueira não vai prejudicá-la. Afinal, a evaporação lá fora é muito rápida.

FIQUE DE OLHO NA HORA DE REGAR A SUA SUCULENTA

Se a sua suculenta mora dentro de casa, evite molhar os gominhos e concentre-se na terra durante a rega.

Em ambientes internos a água leva mais tempo para evaporar e pode facilitar a proliferação de pulgões e cochonilhas, atraídos pelas folhas gordinhas e repletas de glicose.

SE OS DIAS QUENTES E SECOS JÁ CHEGARAM NA SUA SELVVVA

Não esqueça de dar uma forcinha para as plantas que gostam da umidade do ar.

Espécies como marantas, costela-de-adão, filodendro, jiboia, antúrio, pacová, ráfia, areca, fitônia, chifre-de-veado, samambaias, ripsális e dracenas vão adorar receber borrifada de água nas folhas.

Essa dose de carinho não substitui as regas, mas ajuda as suas moradoras a se sentirem em casa, com o clima quente e úmido.

CAPRICHE NO ADUBO DURANTE A FLORAÇÃO

Não é só no inverno que algumas plantas se libertam das folhas para poupar energia.

Na época da floração, é comum muitas espécies investirem os recursos na reprodução e deixarem de lado tudo o que possa significar esforço.

Quando você menos espera, lá se foi aquela folhagem cheia de vida.

Por isso, durante essa fase, espécies como begônias, columeias, antúrio, orquídeas, lírio-da-paz, primavera, azaleia, ripsális e aglaonema precisam ainda mais dos nutrientes do adubo.

GUIA DE SAMAMBAIAS

Fique sempre de olho nas espécies que têm o rizoma aparente, como a samambaia-amazônica e a renda-portuguesa.

Este caule coberto de pelos é importante para a fixação da planta e a captação da umidade do ar.

Quando percebe que ele está seco, a sua moradora pode entender que vai faltar recursos para abastecer as folhas, abortando cada uma delas.

Por isso, na hora de regar o seu verde, lembre-se de borrifar água nessa área.

Não se deixe enganar pelas raízes ou folhas emaranhadas

Cada ramo da peperômia-obtusifólia, do filodendro-cordato, da jiboia, da fitônia, dos corações-emaranhados, do filodendro-pink e do guaimbê é uma planta independente da outra e não compartilha do mesmo sistema para distribuir água e nutrientes 

Isso significa que se você regar só uma parte da sua moradora os outros ramos não vão receber o que precisam

Por isso, procure distribuir a água por todo o vaso, de maneira uniforme, para o seu verde crescer cheio de vida

Se faltar água por aí, você vai descobrir

Perspicazes, a begônia-rex, a peperômia-caperata, a fitônia, o lírio-da-paz, o hortelã, o manjericão, a ginura e o bico-de-papagaio dão sinais dramáticos de sede, com a aparência desmaiada das folhas murchas e caídas  

Mas basta reidratar as raízes para a exuberância estar de volta: 

1) Coloque um prato debaixo do pote e regue o substrato até perceber que a água escorreu pelos furos

2) Quando uma poça com cerca de 1 dedo de altura estiver acumulada ao fundo, pare de regar

3) Aguarde até que a planta esteja de pé novamente e esvazie prato 

Fique de olho para não esquecer outra vez, afinal, a longo prazo esse “levanta e cai” não é saudável até mesmo para guerreiras como elas

As raízes aéreas te contam sobre o tamanho do pote

Quando falta espaço por aí, espécies como filodendro-cordato, costela-de-adão, guiambê e jiboia se dedicam ainda mais ao crescimento das raízes aéreas

Afinal, na natureza vale tudo para conseguir mais luz, umidade e um cantinho protegido 

Se o pote está pequeno, troque por um maior, ou deixe a sua planta explorar essa selvvva, subindo pelas paredes

Costela

Quando as flores chegam

Quando as flores apontam, é sinal de que a planta está no período de reprodução, buscando aproveitar todo o potencial para a continuidade das espécies

Por isso, durante essa fase em que a sua moradora precisa de mais energia, evite fazer grandes mudanças por aí

Trocá-la de vaso ou de lugar, por exemplo, faz com que ela tenha que se adaptar a uma nova condição em um momento delicado

Dê uma forcinha para a floração

A luz do começo da manhã, das 7h às 10h, e do fim da tarde, depois das 16h, é importante para a floração de muitas espécies

Plantas como:

precisam de pelo menos 1h diária desse carinho

Antúrio

Escolha um pote de tamanho proporcional

Na hora de escolher o pote, prefira um de tamanho proporcional ao da sua planta

É importante que haja espaço suficiente para ela se desenvolver, mas sem exageros

Um recipiente muito maior do que a sua moradora pode fazer com que ela dedique energia para o crescimento das raízes e deixe de apostar nos ramos e folhas

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