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Selvvva do dia: Flor de Maio / Schlumbergera truncata

É da família dos cactos, mas não tem espinhos. Adora um friozinho e noites mais longas. Durante a maior parte do ano tem aparência discreta, e no fim do outono dá um show! Essa espécie misteriosa é a Flor de Maio, uma planta brasileira de aparência rústica, que surpreende com a delicadeza das suas flores coloridas, concentradas nas extremidades do caule – este formado por artículos verdes, suculentos, achatados e pendentes.

Rega: a Flor de Maio é epífita por natureza – ou seja, cresce com o suporte dos troncos de árvores – recebe a água da chuva e faz o escoamento imediatamente, sem manter sua raiz encharcada. Como também pode ser utilizada em vasos e cachepôs, é necessário cuidado para não deixar cheia de água a superfície em que estiver apoiada, evitando assim o apodrecimento da raiz. A rega varia de 2 a 3 vezes por semana, a depender do clima, e pode precisar ser intensificada após o florescimento.

Iluminação: é uma planta que se adapta muito bem a climas mais frios. Mas não deixe isso te enganar: a Flor de Maio aprecia ambientes bem-iluminados e frescos, como varandas ou cômodos que recebam luz abundante ao longo do dia. É uma espécie que se adapta ao sol pleno, ficando com as pontas dos caules avermelhadas. Temos conteúdo sobre iluminação aqui.

Problemas Comuns: o período de floração é o momento de maior perda energética das plantas – algumas, por exemplo, não produzem folhas para economizar energia enquanto geram flores. Como a Flor de Maio é uma espécie que produz flor e folhas ao mesmo tempo, pode acabar sofrendo após florescer: depois de maduras, suas flores caem e os gomos do caule podem ficar fracos e quebradiços. Por isso, os meses após o florescimento precisam ser de bastante atenção à rega e à nutrição. Os gominhos que caírem podem ser aproveitados para produzir novas mudas. É só fixá-los em terra umedecida e esperar as raízes brotarem.

Outro nome popular: flor-de-seda

Como usar: você pode usá-la apoiada em troncos de árvores – assim como em seu habitat natural, a Mata Atlântica – ou em vasos e cachepôs suspensos, para aproveitar o seu efeito pendente.

Dica da Selvvva: Os cuidados variam de acordo com o ambiente, a espécie, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura e recipiente onde a planta está acondicionada. As indicações acima devem servir para orientar um primeiro contato, não são uma fórmula definitiva. Fique sempre atento às respostas da sua planta.

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