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Selvvva do dia: Lírio da Paz / Spathiphyllum wallisii

Não é de hoje que essa fênix marca presença de geração em geração. De mãe para filha, ela está lá, resistente e exuberante habitando nossa memória afetiva. Quem não se lembra dela na casa da avó, cercada de mitos sobre o cuidar da energia e das boas vibrações em cada cantinho…Conheça o Lírio da Paz.

Quando o olhar da ciência encontrou essa selvvva do dia, descobriu que ela tem capacidade de absorver substâncias químicas e purificar o ar contaminado por determinados gases e poluentes.

Geralmente confundida com outros membros da família das Araceaes, como antúrio e copo de leite, possui a fama de ser tóxica. Tudo por conta do oxalato de cálcio, substância que causa irritação quando em contato com as mucosas. Mas, basta a observação e o cuidado para um convívio harmônico com crianças e pets, afinal, assim como a maioria das espécies ornamentais, ela não é comestível e, portanto, não deve ser ingerida. (Confira aqui nossa matéria sobre esse assunto)

Pouco exigente nos cuidados, é capaz de encher de vida ambientes como o banheiro, além de garantir flores durante o ano todo, um presente incomum das plantas cultivadas em áreas internas, como costuma ser o caso dela.

Na selvvva dos mais experientes ou daqueles que acabam de despertar para o verde, o lírio-da-paz é duro na queda e perspicaz nos sinais que dá sobre suas condições. Alguns deles dramáticos. Confira todos eles abaixo.

Rega: 2 a 3 vezes por semana. Nativa das florestas tropicais, gosta da umidade do ar. Não espere a terra secar para a próxima rega. Mantenha-a sempre úmida, nunca encharcada, e aproveite para borrifar suas folhas.

Iluminação: Luz difusa ou meia sombra. Bastam um cantinho iluminado e boa ventilação para ela ganhar espaço com sua folhagem generosa.


Outros nomes populares: bandeira-branca, espatifilo

Problemas comuns: Se faltar água, você vai descobrir. Com aparência desmaiada, protagonizada por folhas completamente murchas e caídas, o lírio-da-paz demonstra de maneira dramática a sua sede. Mas basta reidratar as raízes e a exuberância está de volta. Para isso, coloque um prato debaixo do vaso e regue o substrato até perceber que a água escorreu pelos furos. Quando uma poça com cerca de 1 dedo de altura estiver acumulada ao fundo, pare de regar. Aguarde até que a planta esteja de pé novamente, esvazie prato e fique de olho para não esquecer outra vez, afinal, a longo prazo esse “levanta e cai” não é saudável até mesmo para guerreiras como ela.

Folhas amareladas são sinal de excesso de umidade, condição favorável ao desenvolvimento de cochonilhas e pulgões. Mas fique de olho. Nem todo pontinho sobre a folhagem é sinal da presença de invasores. Na tentativa de perpetuar a espécie, o lírio-da-paz libera o pólen, que a olho nu pode facilmente ser confundido com uma infestação por pragas. Para tirar a dúvida, basta dar um toque nas flores e observar. Se o verde das folhas ficar manchado de branco, está tudo certo.

 A ausência de flores indica falta de nutrientes. Capriche na adubação mensal ou de acordo com a frequência indicada pelo fabricante.

Como usar: Seja pela beleza das flores ou da sua folhagem, essa planta tropical pode ser cultivada em vasos ou utilizada na versão para corte. Temos cachepôs para todos os tamanhos de Lírios da Paz aqui.

Dica da Selvvva: Os cuidados variam de acordo com o ambiente, a espécie, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura e recipiente onde a planta está acondicionada. As indicações acima devem servir para orientar um primeiro contato, não são uma fórmula definitiva. Fique sempre atento às respostas da sua planta.

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