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Quero ter plantas. Por onde começar?

 

Espalhar plantas pela sala, escritório, cozinha, banheiro e até no quarto é trazer a natureza para perto de si, o que cria um espaço cheio de conforto e aconchego. É também uma oportunidade de estabelecer relações com seres vivos que têm um tempo muito próprio: você vai poder observar o ritmo de desenvolvimento das plantas – que é único para cada espécie –, o brotar de uma nova folha e a maneira como elas respondem aos seus cuidados.

Plantas são vivas. Assim como nós temos dor de cabeça, gripamos ou ficamos exaustos no fim do dia, as plantas também têm suas adversidades. Mas não se assuste, tudo pode ser resolvido. Com elas se estabelece uma relação dinâmica, construída com tempo e observação: quanto mais atenção você dedicar a elas, mais vai entender as necessidades da sua espécie e o espaço vai se transformar – e você também!

É toda uma experiência: uma flor pode desabrochar de um dia pro outro, e um dos grandes baratos é ser pego de surpresa. Além de preencherem visualmente o espaço – e darem um toque orgânico à decoração –, nós da Selvvva atestamos: plantas ajudam a relaxar e a dar valor às pequenas alegrias do cotidiano.

Aí vão algumas dicas para deixar as plantas entrarem na sua vida:

1. Tenha em mente quanto tempo você terá para cuidar

Como sempre dizemos, plantas são vivas. Elas dependem, basicamente, de quatro ingredientes para sobreviver: luz, água, nutrientes e substrato – cada espécie com particularidades distintas. Por isso, antes de adotar alguma, procure conhecer quais são as necessidades específicas da sua escolhida e se elas se encaixam com o tempo que você tem para dedicar – garantimos que trocar uma parte daquelas horinhas no celular para regar e acompanhar o desenvolvimento da sua planta é, no mínimo, relaxante. Mas, caso o tempo seja realmente curto, dê preferência a plantas que precisem de água com pouca frequência, como cactos e suculentas (falaremos mais sobre isso num próximo post).

2. Entenda as condições de luz e escolha o lugar ideal

Repare se há sol direto na área em que você quer colocar a planta. Existem espécies que gostam de sol pleno, outras preferem luz difusa ou ainda meia-sombra – estas curtem um solzinho mais ameno, aquele que bate até às 9h ou só no fim do dia – mas todas sempre precisam de luz natural para existir!

Por isso, é importante saber a que horas o sol incide diretamente no local desejado.

3. Coloque as plantas perto da luz natural

Com este recurso em abundância (que não significa necessariamente sol direto), elas vão crescer mais rápido e com mais energia.

O ideal é que estejam em condições parecidas com as que se encontram na natureza. Por exemplo: plantas nativas de florestas tropicais provavelmente vão preferir meia-sombra, enquanto as que são típicas de áreas desérticas vão reagir melhor ao sol direto.

4. Observar é cuidar:

Se a planta não estiver com um aspecto saudável, mude-a de lugar em relação à janela. E vá notando como ela reage às regas. De modo geral, é importante não exagerar no volume de água – prefira aumentar a frequência ao invés de aumentar a quantidade de água. Antes de molhar mais uma vez, coloque o dedo na terra alguns centímetros abaixo da superfície e sinta o estado do solo: se ainda estiver muito úmido, não precisa regar. Tem espécies que curtem até uma chuveirada! Mas sobre isso também vamos falar em um novo post, espera só.

5. Adube e pode, não tenha medo:

Plantas em vasos vão perdendo nutrientes com o escoamento da água. Na natureza, esses nutrientes são repostos através de matéria orgânica. Em casa, precisamos repor esses elementos com a adubação. Pesquise o tipo de complemento ideal e a dosagem certa para cada espécie. E atenção: adubo em excesso pode ser fatal! E vale sempre cortar folhas que estão amareladas ou com a aparência frágil: confie e outras novas vão surgir.

Não tenha medo de manipular a sua planta, trocar a terra, replantá-la ou fazer novas mudas. Vamos falar sobre cada um desses assuntos logo mais!

E muito, muito importante: se uma de suas plantas morrer, não se traumatize, nada de adotar aquele discurso “Eu não sirvo nem para cuidar de um cacto!”. Aos poucos você vai se familiarizar com o universo botânico e cuidar cada vez melhor do verde da sua casa. Permaneça aberto a novas experiências e aprendizados!

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