Desejo dos apaixonados pelo verde. Se você está acostumado a “pinar” imagens, já deve ter visto essa selvvva do dia, que vem conquistando fãs com seu porte de árvore e a beleza da folhagem.
Queridinha dos projetos de paisagismo, ela empresta sua exuberância aos jardins, parques e áreas amplas. É comum vê-la também dando vida aos cantinhos dentro de casa, mas basta conhecer de perto os segredos da ravenala para descobrir que ela precisa de um canteiro grande, que receba a luz direta do sol. Afinal, vale tudo para alimentar essa fome de crescer, que pode ultrapassar os 12m na natureza.
Os caules subterrâneos dessa planta pedem espaço para desenvolver o leque, com a folhagem que lembra outras plantas tropicais: helicônia, aves-do-paraíso e bananeira.
Entre as hastes das folhas, fica armazenada a reserva de água das chuvas, o que rendeu a essa espécie nativa do Madagascar o nome popular de árvore-do-viajante, companheira de quem tem sede por aí.
De tempos em tempos, entre o verão e o outono, ela presenteia as selvvvas com suas inflorescências cheias de vida.
Rega: 2 a 3x por semana, quando jovem. Na fase adulta, 1x por semana costuma ser suficiente. Confira nosso guia especial sobre rega.
Iluminação: sol pleno. Confira nosso guia especial sobre iluminação.
Problemas comuns:
Ser levada para morar dentro de casa em um pote pequeno, em ambiente com iluminação insuficiente, é o que costuma trazer problemas para a ravenala.
A falta de espaço para sua estrutura faz com que ela não se desenvolva com todo o potencial. Pouco a pouco as folhas amarelam e caem, e não demora muito para chegar a hora de se despedir dessa companheira.
É possível plantá-la em jardineiras grandes, que recebam a luz direta do sol, mas fique de olho: logo você vai precisar oferecer um espaço maior para ela crescer cheia de vida.
Folhas apontando para baixo indicam que a sua planta está precisando de uma boa rega. Folhas amareladas podem ser sinal de falta ou excesso de água.
Se a folhagem amarelar e for perdida durante o outono e o inverno, fique tranquilo. É normal neste período. Logo novos brotos voltam a apontar cheios de vida em outras áreas.
Nos dias mais secos, as bordas das folhas podem se queimar. Por isso, fique atento à umidade do ar e borrife água na planta ou capriche oferecendo um banho de mangueira.
Mantenha a sua companheira protegida do vento para evitar que as folhas amplas possam rasgar com facilidade.
Fique de olho também para evitar a presença de ácaros. É importante olhar a sua planta de perto com frequência. Para mantê-los longe do seu verde, aplique fungicida ou calda bordolesa.
Lembre-se de oferecer a ela os nutrientes do adubo, especialmente durante a floração.
Como usar: exuberante em canteiros de tamanhos variados.
Dica da Selvvva: As regas variam de acordo com o ambiente, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura, recipiente onde a planta está acondicionada e espécie. As indicações acima são orientações para um primeiro contato com a sua planta, mas não uma fórmula definitiva. Preste atenção às respostas da sua espécie; assim você poderá dosar a água de acordo com as condições da sua planta. É importante não exagerar no volume de água!