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Selvvva do dia: begônia-maculata / Begonia maculata

Você já viu essas pintinhas por aí, ganhando pins nas redes sociais.
Embora sua exuberância tenha sido popularizada mundo afora, a nossa planta do dia é nativa das matas brasileiras. Descoberta recentemente pelo mercado, o que faz dela uma raridade na selvvva dos apaixonados pelo verde, a begônia-maculata conquista com sua beleza.

Cada folha é uma surpresa. As manchas brancas, que parecem ter sido pintadas à mão, iluminam o tom verde-oliva. Olhe por baixo e você verá o colorido que vai do vermelho ao roxo. De tempos em tempos, quando o inverno se despede, também é comum um presente inesperado, o caule carregado de flores brancas.

Pouco exigente nos cuidados, ela guarda um segredo. Enquanto em espécies como marantas, pacová e guaimbê, a umidade nas folhas colabora para as trocas gasosas da respiração, para a begônia-maculata esse recurso pode ser fatal ao longo do tempo. Por isso, evite o contato da folhagem com a água.

Se a sua moradora divide o espaço com crianças e animais, fique atento. Assim como outras plantas ornamentais, ela não é comestível e, portanto, não deve ser ingerida, já que possui uma substância que pode causar irritação.

Para fazer mudinhas e presentear com essa estampa cheia de vida, corte um pedaço de caule com cerca de 4 folhas e coloque na água. Quando as raízes crescerem, plante na terra.

Rega: 2x por semana. Mantenha a terra sempre úmida, nunca encharcada. Aproveite para fazer do substrato um aliado nessa questão e utilize os que são próprios para plantar samambaias. Além de ajudarem a reter a umidade, eles também são ricos em nutrientes. Confira nosso guia especial sobre rega.

Iluminação: meia-sombra. Um cantinho bem iluminado, perto da janela, é o ideal para ela, sempre protegida da luz direta do sol. Confira nosso guia especial sobre iluminação.

Problemas comuns: Fique atento às pistas que a sua begônia te dá. O excesso ou a falta de água têm sinais parecidos: as folhas ganham textura flexível, com aparência amolecida e apontando para abaixo. Cheque a umidade afundando o dedo na terra, cerca de 4 ou 5 cm. Se o solo estiver seco, prepare-se para reidratar as raízes. Para isso, coloque a sua planta em uma bacia ou balde e regue o substrato até que uma poça com cerca de 1/3 da altura do pote se acumule ao fundo. Aguarde 10 minutos e descarte o excesso de água. Durante este processo lembre-se de não molhar a folhagem. Se algumas gotas escaparam por aí, aposte em um pano seco. Você também pode usá-lo para limpar o pó acumulado sobre a sua moradora.

Na época da floração, é comum a begônia investir a energia na reprodução e acabar abortando folhas. Por isso, lembre-se de oferecer a ela os nutrientes do adubo, especialmente neste período. Temos uma matéria que pode te ajudar a entender alguns comportamentos das suas plantas ao longo do ano

Nos períodos com clima mais seco é comum as bordas das folhas ficarem queimadas. Geralmente recomendamos borrifar água nas espécies tropicais, mas este recurso pode ser fatal para a sua begônia. Para não deixá-la na mão, coloque ao lado dela um pote com argila expandida coberta com água, que pode ser trocada 3x por semana, para evitar cheiros e mosquitos indesejáveis. A cada renovação, lave com sabão o recipiente e as pedrinhas, para não criar limo.

Ao notar a presença de parasitas, use um pincel ou haste de algodão com um pouquinho de álcool e retire um a um, evitando possíveis infestações.

Como usar: compartilhe essa exuberância na altura do olhar, usando cachepôs e suportes.

Dica da Selvvva: As regas variam de acordo com o ambiente, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura, recipiente onde a planta está acondicionada e espécie. As indicações acima são orientações para um primeiro contato com a sua planta, mas não uma fórmula definitiva. Preste atenção às respostas da sua espécie; assim você poderá dosar a água de acordo com as condições da sua planta. É importante não exagerar no volume de água!

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